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Salem Al-Agtash, Diretor-Geral da ASREN: Trabalhando para conseguir uma e-Infraestrutura árabe verdadeiramente integrada

Expirado

A Rede de Pesquisa e Educação dos Estados Árabes (ASREN) foi inaugurada em dezembro de 2010 na Sede da Liga dos Estados Árabes. Seu Diretor-Geral e Gerente de Administração, Educação e Pesquisa compartilhou conosco seus pontos de vista sobre o papel das redes de pesquisa e educação, e a importância da colaboração global.

Salem Al-AgtashO que vem na sua mente quando escuta um pesquisador falar sobre a colaboração?
Os cientistas não estão mais isolados e a colaboração tornou-se algo especial, e a chave para a realização da pesquisa. A colaboração se trata da disponibilidade de redes de alta velocidade, do acesso à e-Infraestrutura computacional sofisticada e do compartilhamento de recursos e aplicações de dados intensivos.

O que identificaria como o mais importante das redes de pesquisa e educação?
As Redes de Pesquisa e Educação são ferramentas essenciais para conectar os pesquisadores e as instituições, e compartilhar aplicações científicas, serviços e recursos informativos. Com estas redes, os pesquisadores têm acesso a um mundo aberto de educação, ciência e aplicações, sendo a chave para a consolidação de esforços para enfrentar os problemas prementes do mundo e as crises comuns a todas as nações. As redes representam uma infra-estrutura de difusão muito importante para uma população de pesquisa mais ampla que tem um potencial incrível, mais radical no impacto dela nos países em desenvolvimento, ajudando-os a se levantarem e entrarem no mundo desenvolvido.

Como descreveria o papel da ASREN, tanto no contexto regional quanto global?

O papel da ASREM se concentrará no desenvolvimento de uma e-Infraestrutura pan-árabe para apoiar a e-Ciência e a educação, e facilitar a colaboração e a cooperação entre os pesquisadores e acadêmicos da região árabe por meio dos países árabes. A ASREN tem colaborado com outras redes regionais para a harmonização e a coordenação das e-Infraestruturas regionais num esforço para construir os padrões de interoperabilidade e facilitar o acesso das comunidades de pesquisa em todo o mundo. A ASREN será um intermediário, conectando o oeste e o leste, bem como o norte e o sul.

O quanto é importante para a ASREN a colaboração com outras redes regionais e de que maneiras ela colabora no contexto global?
A colaboração com outras redes regionais tem muitas vantagens, principalmente no que diz respeito ao compartilhamento de recursos, experiências, melhores práticas e casos de sucesso. A ASREN organiza a cada ano o fórum e-Age (Integrating Arab e-Infrastructure in a Global Environment – Integrando a e-Infraestrutura Árabe no Ambiente Global) como plataforma de lançamento para a conectividade da pesquisa e a educação, e a cooperação global. O e-AGE reúne os líderes das redes de pesquisa e educação ASREN, EUMED, GÉANT, RedCLARA, Ubuntunet, WACREN, APAN e Internet2, e os inovadores, líderes, cientistas e empresas mais importantes da região. O objetivo é discutir e debater sobre os modelos de inovação, a integração das redes de pesquisa e educação, as políticas para o desenvolvimento sustentável na educação, os meios para a troca de conhecimento e a difusão, os programas de treinamento, e, em toda a região, a implementação de e-Infraestruturas para enfrentar as crises atuais e os problemas mais urgentes do mundo em meio-ambiente, economia, saúde, energia e muitos outros. O fórum tem um papel muito importante em levar os líderes e responsáveis políticos ao planejamento da construção de uma e-Infraestrutura global para a pesquisa e a educação baseado numa inclusão ampla na vida real, para além de qualquer protocolo político. O e-AGE 2012 será realizado nos Emirados Árabes Unidos e é voltado para o público do mundo todo.

Como acha que mudará nos próximos anos a colaboração global entre redes regionais?

A colaboração mundial será impulsionada por necessidades, mais importante ainda, num acesso mais amplo aos recursos do conhecimento. O acesso global, durante tanto tempo negado, será possível durante os próximos anos para os pesquisadores do mundo todo. O acesso sozinho, embora crítico e prioritário, não é o elemento-chave para uma colaboração global em pesquisa bem-sucedida, tendo mais a ver com o desenvolvimento e a empoderamento das comunidades de pesquisa e a troca de recursos como blocos que servirão para construir comunidades mais fortes e sustentáveis durante o século XXI.

Poderia descrever a sua visão das redes de pesquisa e educação no futuro?
Para os próximos anos, a nossa visão na ASREN é a de construir EUMEDCONNECT 3 e estabelecer redes de pesquisa e educação nos países árabes, onde este tipo de redes não existem, criar ligações [virtuais ou de fibra escura] entre os países árabes vizinhos, desenvolver quatro PoP principais ligando-os a outras redes de pesquisa e educação regionais na Europa, África, América e Ásia. Isto facilitará a aparição de uma e-Infraestrutura árabe verdadeiramente integrada que possa mobilizar as comunidades árabes de pesquisa para um contexto mais amplo de colaboração, concentrando-se nos problemas locais e nas questões relativas à pobreza, o meio-ambiente, a saúde e a disparidade social.

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