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CMM e REUNA colocaram em operação a rede de Ciência e Educação mais veloz do Chile

Expirado

Santiago, 22 de novembro de 2012. Com a presença do Ministro de Transportes e Telecomunicações, Pedro Pablo Errázuriz, o Subsecretário de Telecomunicações, Jorge Atton, entrou em funcionamento na Região Metropolitana a rede para ciência e educação mais rápida do país. Este feito científico-tecnológico, liderado pelo Centro de Modelagem Matemática (CMM) da Universidade do Chile e a Rede Universitária Nacional (REUNA), faz parte do Projeto Laboratório Nacional de Computação de Alto Desempenho NLHPC (do inglês National Laboratory of High Performance Computing).

En el lanzamiento de la Red Fotónica participaron: el Director del Proyecto NLHPC, Eduardo Vera; el Ministro de Transportes y Telecomunicaciones, Pedro Pablo Errázuriz; el Director del CMM, Alejandro Jofré; la Directora Ejecutiva de REUNA, Paola Arellano, y el Subsecretario de Telecomunicaciones, Jorge Atton Palma.En el lanzamiento de la Red Fotónica participaron: el Director del Proyecto NLHPC, Eduardo Vera; el Ministro de Transportes y Telecomunicaciones, Pedro Pablo Errázuriz; el Director del CMM, Alejandro Jofré; la Directora Ejecutiva de REUNA, Paola Arellano, y el Subsecretario de Telecomunicaciones, Jorge Atton Palma.Graças a este esforço conjunto, apoiado pelo Programa de Pesquisa Associativa (PIA) da CONICYT, os principais centros científicos universitários do país contarão com uma plataforma para o desenvolvimento colaborativo da ciência e a educação, apta para a transmissão e análise em tempo real de dados obtidos de diversas áreas de pesquisa como astronomia, genômica, mineração, mudança climática, e monitoramento de fenômenos naturais, dentre muitas outras.

A rede fotônica faz parte do Projeto Nacional de Computação de Alto Desempenho, permitirá os centros científicos nacionais trocarem quantidades massivas de dados e desenvolverem pesquisa colaborativa, potencializando desta maneira a competitividade e a inovação no país.

A Rede Fotônica –chamada deste modo pelo seu gerenciamento completamente óptico da informação, direcionando fisicamente feixes de luz de diferentes cores entre múltiplos pontos- possui na sua etapa inicial uma capacidade de 30 Gigabits por segundo, distribuídos numa estrada digital de alta velocidade que tem um potencial de atingir em forma agregada até 1.28 Terabits (1.28 milhão de Megas), equivalentes a mais de 85 mil conexões domiciliares médias da oferta nacional (15 Megabits por segundo).

O projeto começa hoje na Região Metropolitana, onde foram instalados 5 nós que conectam a Universidade do Chile, a Pontifícia Universidade Católica, a Universidade de Santiago e a REUNA, que por meio de um nó fotônico central, integra esta infra-estrutura à rede nacional, em que participam mais 16 centros universitários e astronômicos.

Uma vez que a conexão for feita, os centros associados ao projeto NLHPC poderão se conectar por meio da REUNA ao clúster de computação de alto desempenho do CMM, um dos supercomputadores com maior capacidade da América Latina, voltado ao atendimento da demanda nacional pelo processamento de dados científicos e industriais, indispensável para manter a competitividade global da pesquisa.

O Ministro Pedro Pablo Errázuriz destacou este feito como “um esforço fundamental para a sociedade” e um bom exemplo de que a transição entre a academia, a pesquisa e a indústria é cada vez mais rápida.

“Com o impressionante avanço do desenvolvimento e da sociedade do conhecimento, percebemos que, em muitos aspectos, não estamos crescendo em uma curva, mas em saltos” – apontou o ministro, chamando os líderes do projeto NLHPC para “continuar correndo com toda velocidade e incorporar muitos à corrida”.

InfografíaNeste sentido, a diretora da REUNA, Paola Arellano, ressaltou que para estar na fronteira da ciência é indispensável contar com conectividade avançada, que suporte a transmissão de dados de grande envergadura e em tempo real: “Carecer desta plataforma significa ficar de fora e limitar a colaboração nacional e internacional e, consequentemente, frear a inovação. Nesta nova realidade, a rede fotônica é um passo mais para responder aos atuais e futuros desafios dos pesquisadores chilenos”, detalhou.

Do mesmo modo, o Diretor do Projeto NLHPC, Eduardo Vera, enfatizou que “a vasta implantação de redes de sensores conectados por meio de redes fotônicas ao nosso cluster de supercomputações, permitirá transmitir quantidades massivas de dados para modelar fenômenos de alta complexidade em tempo real o quase-real, com grande impacto não só na pesquisa, mas também na operação mesma de processos industriais em grande escala”.

A tecnologia DWDM (do inglês Dense Wavelenght Division Multiplexing), com a qual é construída a Rede Fotônica, fornece os mais altos níveis de conectividade necessários para fins científicos. Um precedente do uso desta tecnologia para estes fins no Chile é o Projeto EVALSO (Enabling Virtual Access to Latin-American Southern Observatories) implementado pela REUNA e os parceiros do projeto, em pleno deserto do Atacama, para conectar os observatórios astronômicos do norte com a Europa. Esta foi a primeira experiência de uso desta tecnologia para fortalecer a infra-estrutura da rede acadêmica nacional.

Entre as soluções tecnológicas utilizadas para montar a rede fotônica destacam os switches DWDM Ciena, representados no Chile pela empresa Adexus, e o roteador fotônico desenvolvido pela companhia NTT, representada pela empresa Micomo.

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