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Com apoio de RedCLARA e RNP, Brasil passa a integrar a rede LHCONE

O Brasil obteve uma posição de destaque perante a comunidade científica internacional com a entrada do Laboratório de Física Experimental de Altas Energias (Lafex), do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), e do Grupo de Íons Pesados Relativísticos (Griper), do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), para o seleto time de grids computacionais que participam da rede LHCONE.

Em operação desde 2011, a LHCONE é administrada pela Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern) e se trata de um serviço de infraestrutura de redes concebido exclusivamente para os projetos do maior acelerador de partículas do mundo, o Large Hadron Collider (LHC). Nele, ocorrem experimentos que geram uma quantidade de dados tão grande que extrapola os recursos do próprio data center do Cern, de 100 petabytes, o equivalente a 700 anos de filmes em qualidade Full HD. Por isso, o processamento desses dados é distribuído por 150 centros de computação espalhados em 40 países, que formam a maior grid computacional do mundo, a WLCG (Worldwide LHC Computing Grid).

Para garantir maior segurança e prioridade dos dados, além de melhor vazão e desempenho de rede, o LHCONE funciona como uma rede sobreposta à rede física existente, interligando vários sites de instituições que abrigam grids computacionais colaboradoras do LHC, por meio das redes acadêmicas. É o caso do Lafex, que, em julho de 2015, passou a cumprir os requisitos mínimos de rede exigidos pelo Cern para integrar a rede exclusiva.

No entanto, para que isso acontecesse, foi preciso superar alguns problemas de desempenho, uma vez que o CBPF está conectado à rede acadêmica brasileira de forma indireta, pela rede metropolitana do Rio (Rede Rio), com uma capacidade de banda que evoluiu até chegar atualmente a 10 Gb/s.

Desde 2010, a área de Pesquisa e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), que opera a rede acadêmica brasileira, dedicou-se a mapear as transferências de dados realizadas pelo Lafex, a fim de encontrar possíveis falhas no caminho entre o laboratório e o backbone nacional e depois nas conexões internacionais até a Europa. “Usamos a plataforma de monitoramento perfSONAR, o que ajudou a visualizar onde os problemas estavam ocorrendo nesse trajeto”, declarou o gerente de Redes de Experimentação da RNP, Alex Moura.

Além da RNP, contribuíram para o sucesso alcançado a Rede-Rio/Faperj e equipes de grandes backbones internacionais da Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (RedCLARA), da Géant e do Cern. Parte do projeto recebeu financiamento do Programa de Capacitação Institucional (PCI) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Leia a notícia completa em http://www.rnp.br/es/destaques/brasil-pasa-integrar-la-red-lhcone

 

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